Tuesday, February 16, 2010

Sugestões pertinentes de marcas conhecidas






Sugestões reais e extremamente pertinentes de marcas conhecidas!!! 

  

  

  




Numa embalagem de sabonete Dove: 
"Indicações: utilizar como sabonete normal" 
(Boa! Cabe a cada um imaginar para que serve um sabonete anormal!) 

  

  



Em algumas refeições congeladas de Iglo: 
"Sugestão de apresentação: Descongelar" 
(É só sugestão! Agora façam dela o que quiserem!) 

  

  



Na sobremesa Tiramisu, da Tesco, lê-se na parte de baixo da embalagem: 
"Não inverter a embalagem" 
(UUUPS...!) 

  

  



No pudim da marca Minipreço: 
"Atenção: o pudim estará quente depois de aquecido" 
(Onde estariamos nós sem os senhores do Minipreço para nos guiarem)



  

 




Numa embalagem de tábua de engomar da Rowenta: 
"Não engomar a roupa no corpo." 
(Sim, há gente pra tudo)



  

 




Num medicamento da Boots para o catarro infantil: 
"Não conduza automóveis nem maneje maquinaria pesada depois de tomar este medicamento" 
(Andamos a ler muito "Os Cinco", o "Clube das Chaves", "Uma Aventura...", não andamos?)



  

 




Nas pastilhas para dormir da Nytol: 
"Advertência: pode causar sonolência!" 
(Pode, não... deve!)



 


  



Numa embalagem de luzes de Natal: 
"Usar apenas no interior ou no exterior" 
(Eu agradecia imenso que alguém me dissesse qual seria a terceira opção)



  

 




Nos pacotes de amendoins da Matutano: 
"Aviso: contém amendoins" 
(Que raio de mania de estragarem as surpresas!)



 


  



Numa embalagem de serra eléctrica da marca sueca Husqvarna: 
"Não tente deter a serra com as mãos ou os genitais" 
(Definitivamente, coisas estranhas acontecem na Suécia)



 


  



No iPod Shuffle, da Apple: 
"Não comer" 
(Oh! Agora faço o quê com isto?)



  

  



Nos pacote de nozes para os passageiros na American Airlines: 
"Instruções: abra o pacote, coma as nozes" 
(E arrotar depois, será que posso? Agora não sei ...) 

 


Wednesday, February 3, 2010

Artigo de Clara ferreira Alves, no Expresso


(POR CLARA FERREIRA ALVES)

Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, (Olá! camaradas Sócrates…Olá! Armando Vara…), que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.

Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.

Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido.
Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.

Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.

A justiça portuguesa não é apenas cega.
É surda, muda, coxa e marreca.

Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção.
Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros.
Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado.
Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.

Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.

Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.

Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.

E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.

Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?

Vale e Azevedo pagou por todos?

Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?

Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?

Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?

Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?

Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?

Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.

No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?

As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.

E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?

E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?

Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.

E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?

E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?

O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.

E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?

E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.

Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.

Ninguém quer saber a verdade.
Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.

Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.

Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.

Este é o maior fracasso da democracia portuguesa

Monday, February 1, 2010

Inspecção do carro - coima

Agora é assim. Atenção ao calendário.


Caros amigos

O meu carro, tem matrícula de JAN/2006 e portanto eu sabia que ele
tinha que ir á inspecção este mês, e isso iria aconteçer.

Porém, no passada quinta-feira (dia 21), ao subir a Av. F.P.Melo, fui
surpreendido com um carro da PSP que me abordou pelas traseiras e me
mandou parar. O agente disse-me que eu estava em transgressão, porque
a viatura não tinha ido à inspecção antes do dia 18 passado, visto que
o seu registo tinha sido efectuado em 18/JAN/2006. Verifiquei no auto
de contra ordenação que efectivamente eu estava em falta. O DL 554/99
de 16/DEZ  que a estabelecia no mês do registo, foi alterado pelo DL
109/2004 de 12/MAI que estabeleceu como data limite o dia do registo.

E porque perguntei ao Agente como é que eles sabiam que eu estava em
falta, ele referiu-me (e mostrou-me) que no carro deles estava
instalado um pequeno radar no capot, que há pouco tempo lhes passou
também a indicar estas situações. E confirmei vendo, que qualquer
viatura que passasse por nós, de imediato éra exibida a sua matrícula
e outros dados a ela relativos! E a eles Agentes, mesmo que o
quizessem, era impossível evitar a coima pelas faltas detectadas pelo
radar, porque os seus dados simultâneamente tinham sido registados no
computador geral da PSP.

Daí, tenho para liquidar agora uma coima de €250,00!!!

É muito provável que esta alteração da lei tenha passado ao lado de
muitos de vós, e daí, este e-mail destina-se somente a  alertar-vos,
de modo a evitarem um pagamento inglório de € 250,00.

Pandemias